Por Orley José da Silva*
É extremamente angustiante perceber como a estratégia de Gramsci tem funcionado na relação Igrejas/Política/Governos. Por ingenuidade ou falta de esclarecimento das lideranças, é muito triste perceber que as igrejas (Com não muitas exceções. Algumas em menor grau; outras em maior) têm contribuído para a implantação das pautas da revolução gramsciana na sociedade.
O mais triste é quando as lideranças, hipnotizadas pelo engano, não dão ouvidos e fecham os olhos para os membros que, academicamente enxergam e denunciam esse envolvimento. Mas o processo gramsciano de contaminação já está em fase tão adiantada (com a colaboração ingênua e indireta das Igrejas) que não sei se há mais tempo e condições para a reversão do quadro.
Queridos LÍDERES CRISTÃOS que não conhecem Antonio Gramsci e não sabem nada acerca da Revolução Gramsciana, esta é uma tarefa de casa que precisa ser feita bem feita e com urgência. Com a mesma atenção que se estuda Paulo, Pedro ou Tiago, é necessário estudar esse teórico italiano que planejou cuidadosamente a corrosão da Igreja e da sociedade ocidental.
Não é exagero dizer que a maioria das igrejas, (acredito mesmo que seja pela ausência de malícia motivada pela falta de esclarecimento) está contribuindo para que essa agenda revolucionária se entranhe na sociedade e, por consequência, nelas mesmas.
Chegará um dia, quando esse período de anestesia tiver passado, que os líderes cristãos obrigatoriamente se atentarão para esse tema, empurrados pelo ferrão da perseguição que eles mesmos ajudaram involuntariamente a construir.
* Orley José da Silva, é professor em Goiânia, Goiás,
Brasil, mestre em letras e linguística (UFG) e
Brasil, mestre em letras e linguística (UFG) e
mestrando em estudos teológicos (SPRBC).
* SILVA, Orley José da. Que Deus livre a Igreja brasileira de continuar contribuindo com a Revolução Gramsciana. Goiânia, 06 nov. 2016. Disponível em: <https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1294714123886860&set=a.425786124113002.101749.100000448547163&type=3&theater>. Acesso em: 06 nov. 2016.
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