Por Ana Mônica Jaremenko*
Jornalismo Platônico é um tipo de relação intelectual idealizada, no gênero jornalístico, como em um caso de amizade pura, entre dois pensadores.
O termo Jornalismo Platônico deriva de amor "platonicus", usado pela primeira vez pelo filósofo neoplatônico florentino Marsilio Ficino (século XV) como um sinônimo de amor socrático. Diz respeito à admiração focada na beleza do caráter e na inteligência de um pensador, e não no seu aspeto físico.
Assim como o amor platônico, o Jornalismo Platônico não se fundamenta num interesse, e sim na virtude do pensador objeto da admiração. Platão criou também a teoria do mundo das ideias (ou teoria das formas), onde tudo era perfeito e que no mundo real tudo era uma cópia imperfeita desse mundo das idéias. Portanto, qualquer coisa platônica, se refere a algo que seja perfeito, mas que não existe no mundo real, apenas no mundo das ideias.
O Jornalismo Platônico é entendido como o exercício do jornalismo por quem não é jornalista, em um relacionamento de diálogo com um pensador admirado, que não se aproxima, não toca, não envolve, é feito de fantasias e de idealização.
Fedora é o heterônimo de Ana Mônica Jaremenko para assuntos de política. Nasceu da ideia de dialogar com o admirado jornalista político Reinaldo Azevedo. A ideia do blog surgiu em 2013 e foi uma resposta ao anseio de manter um arquivo dos comentários feitos por Ana Mônica Jaremenko (Sra. Jaremenko) desde 2009 nos artigos de Reinaldo Azevedo publicados na Veja.com.
* Eu sou Ana Mônica Jaremenko, escritora (poeta e cronista), ativista política, blogueira, gestora de mídias sociais e corretora de imóveis. Administradora, dentre outros, do blog Simplesmente Fedora. Fedora é meu heterônimo para assuntos políticos.
Graça e paz!
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