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sábado, 6 de agosto de 2016

A cultura marxista da cerimônia de abertura da Rio 2016*

Brasil deveria sentir vergonha de sua pobreza, não glamorizá-la.

Por Gabriel de Arruda Castro*
Tradução: Ana Mônica Jaremenko

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, apesar do previsto, não foi prejudicada por terroristas, bandos de criminosos ou por um ataque maciço de mosquitos transmissores do vírus Zika, foi razoavelmente divertida. A simbologia que o Brasil escolheu para se apresentar ao mundo, no entanto, foi equivocada.

O show apresentado na noite de sexta-feira (5) começou com uma representação em movimento da história do país desde a chegada dos Portugueses. Mas, logo depois ficou claro que, para os organizadores, este foi apenas um preâmbulo para o que consideravam a apoteose do show: meninos da favela que executaram uma versão terceiro-mundista de break dance e um dueto de rapper's - um deles de apenas doze anos falando sobre 'poder feminino'.

Isto não é nenhuma surpresa. Um dos cérebros por trás da cerimônia foi Fernando Meirelles, o cineasta responsável pelo filme Cidade de Deus (2002), aclamado pela crítica como a joia da estética das favelas.

Os intelectuais cariocas são fascinados pela própria pobreza da cidade, como se as favelas fossem algo de que o Brasil deveria sentir orgulho ao invés de vergonha. Imagine se os Jogos Olímpicos de Atenas tivessem destacado a corrupção da Grécia contemporânea em vez da mitologia do país, ou se Pequim decidisse mostrar a sua poluição do ar em vez de a grandeza da China.

A pobreza não representa o Brasil. Nossa esperança é que não haja nem pobreza nem favelas no Brasil do futuro. Mas qual a fonte em que os marxistas culturais tropicais obtêm sua "mitologia"? Assim como a violência contra os negros (reais ou imaginários) é parte integrante da narrativa cultural contínua para a esquerda nos EUA, do mesmo modo a pobreza desempenha um papel semelhante para a esquerda no Brasil.

Não é por acaso que a cerimônia realizada para a Rio 2016 não faça nenhuma referência a qualquer coisa que possa ser visto como erudita ou de alguma forma ligada à tradição europeia (por exemplo, a magnífica arquitetura de Aleijadinho, as óperas de Carlos Gomes, ou a música clássica moderna de Heitor Villa- Lobos).

Os discípulos brasileiros da Escola de Frankfurt só conhecem duas leis:
  • O único tipo de cultura que importa é a cultura popular.
  • A única cultura popular que importa é o que se encaixa na luta ideológica de construção de um "novo mundo".

É por isso que, na cerimônia de abertura, o mais popular tipo de música no Brasil foi completamente ignorado. O sertanejo, que nasceu nas áreas rurais e ainda é a única forma de música apreciada em todas as regiões desse país continental, sem distinção.

Cultura e Tradição de Bela Vista
Arte Naif, de Helena Vasconcelos¹.
Goiás, Brasil.
Apesar de ter sido adulterada pela indústria da música nos últimos anos, a música sertaneja ainda é a melhor representação da alma do povo brasileiro: pessoas trabalhadoras que valorizam a família e a tradição cristã. Desculpe, mas o brasileiro médio não é um boêmio que vive a beber uma caipirinha em Copacabana.

A cerimônia poderia ter apresentado, por exemplo, um dos cantores sertanejos mais populares, Sergio Reis, que canta sobre um pobre pai que criou sete filhos, sendo um deles adotivo. Nos dias finais do pai, o filho adotivo acaba por ser o único que se preocupa mais sobre ele:
"Meu Deus protejaos meus seis filhos queridosMas foi meu filho adotivoque a este velho amparou."
Poderia também ter destacado "Romaria", uma canção popular de Renato Teixeira que retrata a devoção espiritual profunda do homem católico comum.
"Me disseram, porém, que eu viesse aquiPra pedir em romaria e precePaz nos desaventosComo eu não sei rezar, só queria mostrarMeu olhar, meu olhar, meu olhar."
Em vez disso, o que o mundo viu esta sexta-feira foram performances de um apologista da maconha conhecido (Marcelo D2), a falsa Beyoncé cujas canções raramente falam de algo além de sexo (Anitta), e uma antiga escola de esquerda (Gilberto Gil, que pelo menos tem algum talento).

Adicione-se a isso alguma pregação de mudança climática, e a noite estava completa.

Após o aquecimento global no show, o comentarista brasileiro anunciou orgulhosamente que a pira olímpica da Rio 2016 é "a menor na história, por isso vai causar o menor impacto ambiental possível".

Enquanto isso, no mundo real, as autoridades locais não conseguiram nem mesmo despoluir as águas da Baía de Guanabara para torná-la razoavelmente mais seguro para os atletas que irão competir nela.

E adivinha? As favelas, que os esquerdistas querem ter certeza de permanecer favelas sempre, são a principal razão para isso, uma vez que é impossível oferecer saneamento decente nessas condições.

Os marxistas culturais do Terceiro Mundo querem certificar-se de que o Brasil nunca será grande.

* CASTRO, Gabriel de Arruda. The Cultural Marxism of Rio’s Opening Ceremonies. National Rewiew. New York, 06 ago. 2016. Disponível em: <http://www.nationalreview.com/article/438748/rio-opening-ceremonies-brazil-olympics-glamorize-poverty>. Acesso em: 06 ago. 2016.

¹ VASCONCELOS, Helena. Cultura e Tradição de Bela Vista. Arte Naif. Goiânia. Contato: helenvasboaretto@hotmail.com.

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